Concluindo a primeira fase do projeto

Hoje foi dia de colocar a mão na massa.
Após um bom tempo parado por falta de grana, vendi o guidão antigo - semi seca-suvaco de 25cm - e comprei o velocímetro da Mirage 150, conforme dito em post anterior.
O velocímetro vem com odômetro total e parcial, indicador de seta, neutro e luz alta. Então, substitui praticamente todo o painel da M250, faltando somente o marcador de combustível - que na minha não funcionava - e o conta-giros.
Sobre o chicote elétrico do painel, a primeira ideia era comprar o conector e refazê-lo. Mas depois de um tempo pensando, percebi que a parte elétrica do novo painel era somente as luzes espias e a que ilumina o velocímetro. Então removi a fiação do conta-giros e do marcador de combustível, além de duas lâmpadas maiores, que não cabiam no novo painel. Removi os fios de um jeito que, caso necessário, possa recolocá-lo sem dificuldade.
Então, esbarrei no primeiro problema: os indicadores de setas na M250 são individuais. Já na M150, é um só. O primeiro teste foi ligar os dois indicadores para ver o que acontecia. Quando acionava uma seta, ambas piscavam, como pisca alerta. E a resposta do porque isso acontecia veio justamente do pisca alerta da M250 nova: sentido da corrente. Com os dois indicadores ligados, o que era acionado passava corrente para o outro, fazendo o pisca funcionar. Na Mirage injetada, há diodos que fazem com que a corrente circule somente em um sentido. Eis a solução: diodos. Um foi ligado entre o fio do indicador removido e o que ficou, não permitindo que a corrente do outro pisca passe para ele. O outro diodo, no fio do indicador que ficou. Assim, quando o pisca oposto fosse acionado, a corrente não passava. Resumindo, a corrente agora vai somente para a luz espia das setas.

Painel montado e testado:

O passo seguinte foi acertar a fiação para começar a pensar na ignição.

O passo seguinte foi a ignição na lateral. A que eu coloquei só tem a função de "fechar contato" entre a bateria e a parte elétrica da motoca. A original, quando na posição off ou lock, liga o negativo ao CDI. Vamos ver se a moto reclama dessa ausência.
A ideia, desde o início do projeto, era colocar a nova ignição na tampa lateral esquerda, que esconde as bobinas. Afastei as bobinas para dar espaço à nova peça, furei a tampa e instalei a ignição.

Não tirei fotos, mas refiz também a parte elétrica do farol, tirando as emendas.
Por fim, o resultado. A motoca está suja, mas amanhã dou um trato nela e tiro fotos descentes. 

Na próxima fase, pinto as partes cromadas com Preto vinílico fosco e reformo o acento.
A ultima coisa a ser feita é trocar os para-lamas.